Banalizar a irradiação e a contaminação nuclear em Fukushima

17 de Junho de 2013
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Oficialmente a dose radioactiva que um ser-humano pode receber é de 1 milisievert por ano, independentemente do ponto geográfico onde se encontre ou da profissão que exerça. Já aqueles que ficam por razões profissionais expostos às radiações podem receber por ano até 220 milisievert. Estes últimos perten-
cem à classe de trabalhadores do nuclear.

No Japão, depois da catástrofe em 11 de março de 2011 – vinte e cinco anos depois da catástrofe de Tchernobyl, abril de 1986 – todos os habitantes da região de Fukushima passaram a pertencer à
classe de «trabalhadores do nuclear». No entanto, as autoridades encarregues da «restauração de Fu- kushima» declararam que o seu objectivo é alcançar o retorno a 1 milisievert. Não se sabe bem é quando!

Este proclamado objectivo serve para banalizar a forte dose diária a que os habitantes estão sujeitos. Banalizar também a existência da central nuclear, que não pode funcionar sem irradiar e contaminar não somente os que estão encarregues da sua manutenção, como também todas as pessoas e toda a vida da região.

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