Um transporte à Belmiro

1 de Fevereiro de 2013
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A empresa Atlântic Ferrys, propriedade da SONAE, que explora a travessia marítima do Rio Sado entre Setúbal e Tróia impede os seus utentes de adquirir bilhetes para a travessia num único sentido para o trajecto de passageiros no Catamarân. Na base desta solução encontra-se, segundo o administrador da empresa em declarações à imprensa local Setubalense, uma prática por parte dos utentes do Ferrys já comum e verificada de adquirir, na maioria das vezes, bilhetes de ida e volta. Não existe, no entanto, qualquer tipo de lógica compreensível para os utentes e a medida não passa de uma tentativa descarada de adquirir o maior volume de receitas possível através desta ligação e à conta dos seus utentes. Pela mesma fonte da empresa são ainda evocadas razões técnicas afirmando este que estas medidas permitem não haver necessidade de disponibilizar equipamentos para a compra de bilhetes do lado de Tróia.

Medidas deste tipo resultam no impedimento, para uma grande parte da população, de se deslocar ao outro lado do rio já que é incomportável os 5.50e que lhes são exigido pelo bilhete de ida-e-volta. E mesmo para o bilhete simples. Por outro lado obriga, necessariamente, a que um utente, tenha de voltar à margem esquerda do Sado pelo mesmo caminho ou então perde uma viagem pela qual já pagou. Uma forma legal e educada de autorizar a ida mas não a permanência no TroiaResort. Da mesma forma a travessia com automóvel no FerryBoat fica extremamente dispendiosa. Por exemplo, os 5 passageiros de um automóvel ligeiro que se desloquem até à freguesia da Comporta desembolsam 23e pela travessia e deslocam-se cerca de 12km entre o Cais de desembarque e esta freguesia. A alternativa é seguir pela estrada Nacional nº10 até Alcácer do Sal e daí até à Comporta fazendo um percurso de aproximadamente 90Km.

Estes preços e estas medidas dificultam o acesso a uma zona que, num passado não muito longínquo, era ponto de encontro e lazer para a população de Setúbal. Com a construção do TróiaResort muitos hábitos e praticas que se verificavam na península de Tróia foram sendo alterados ou destruídos. Hoje já não se vêem as enchentes de pessoas dos bairros setubalense para a praia devido não só aos excessivos preços dos bilhetes mas também ao facto do espaço de Tróia estar completamente alterado e modificad

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1 Comentário
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  1. Ajay diz:

    Parabe9ns aos promotores.Acredito que vai ser um sceusso, e o futuro, para bem da Ria Formosa dos Farenses e do Turismo.c9 pena que talvez o venha a ser , pelas piores razf5es.Espero bem que me engane.Estoufar Todeles

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